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Meditação no chakra vishuddha (laríngeo)

O Vishuddha Chakra, conhecido como chakra da garganta, é essencial para a comunicação e a expressão da verdade interior.

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Situado na região cervical, este chakra está ligado à glândula tireoide e ao elemento espaço, funcionando como uma ponte entre o mundo interno e externo.

Quando equilibrado, o Vishuddha permite uma comunicação clara e a expressão autêntica, promovendo a eloquência e a autoexpressão. Veremos neste artigo, como você pode desbloquear seu poder através da meditação e do autoconhecimento.

Preparação para a meditação

Para desbloquear o poder do Visuddha, é essencial adotar uma posição de meditação que seja confortável e estável. Se preferir, faça o uso de acessórios para yoga e meditação, como alfomadas, bolster, toalhas, etc.

Sente-se com os pés bem apoiados no chão, seja em uma cadeira ou em posição de lótus modificada, utilizando almofadas se necessário.

A coluna ereta desempenha um papel crucial, pois favorece a concentração e a respiração, essenciais para uma meditação profunda.

Essa postura evita desconfortos físicos e promove um estado de relaxamento, permitindo que a energia flua livremente, aumentando a clareza mental e reduzindo a ansiedade.

Respiração Ākāśa Prāṇāyāma

A respiração Ākāśa Prāṇāyāma é uma prática de respiração profunda que promove a conexão com o elemento espaço.

Para iniciá-la, sente-se confortavelmente com a coluna ereta, inspire lentamente pelo nariz, expandindo o abdômen, e expire suavemente. Essa técnica aumenta a capacidade pulmonar, e acalma a mente, preparando-a para a meditação.

A ligação com o elemento espaço ocorre à medida que ampliamos nossa percepção interna, permitindo que a mente se expanda e se liberte de limitações. Assim, o prāṇāyāma integra corpo e espírito, trazendo equilíbrio e consciência plena para a prática meditativa.

O poder do bīja mantra

O mantra Oṁ é considerado o som primordial do universo, simbolizando a harmonia e a conexão com o todo. Sua vocalização durante a meditação atua como um poderoso catalisador para a redução do estresse e a promoção da clareza mental.

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Ao repetir o Oṁ, você se envolve em uma prática que acalma a mente e o corpo, criando um ambiente propício para a meditação profunda.

A repetição desse bīja mantra ajuda a centrar a mente, aumentando a concentração e o equilíbrio emocional. Com cada entoação, você alinha os seus centros de energia, trazendo paz interior e uma conexão mais profunda com seu eu espiritual.

Visualização do corpo

Durante a meditação, a prática de visualizar o corpo é fundamental para alcançar uma consciência corporal total.

Isso envolve perceber cada parte do corpo, desde a cabeça até os pés, promovendo uma conexão profunda com o momento presente. Imagine seu corpo como uma grande árvore, enraizada firmemente no chão.

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As pernas representam as raízes, oferecendo estabilidade, enquanto o tronco simboliza a força e a resiliência.

Essa metáfora da árvore destaca a interconexão entre o corpo e a natureza, lembrando-nos da importância de nutrir nossas “raízes” e crescer de maneira saudável e equilibrada.

Tal visualização não apenas reforça a estabilidade física, mas também promove um estado mental de paz e clareza.

Consciência da espinha dorsal

A espinha dorsal é a base do nosso equilíbrio físico e energético, desempenhando um papel crucial na meditação.

Manter uma postura ereta melhora a circulação de energia, promovendo um estado de alerta e concentração. Durante a prática, a espinha atua como um canal que conecta o pescoço à cabeça, permitindo que a energia flua livremente e sustente a mente calma e focada.

Essa conexão entre a espinha, pescoço e cabeça é essencial para alcançar um estado de equilíbrio interior, facilitando a introspecção e o autoconhecimento.

Equilíbrio dos membros

Na meditação, a posição dos braços e pernas é fundamental para alcançar um estado de equilíbrio e estabilidade.

Sente-se com as pernas cruzadas, permitindo que seus joelhos toquem o chão, formando uma base sólida, como as raízes de uma árvore.

Os braços devem repousar suavemente sobre os joelhos, com as mãos em jñāna mudrā, simbolizando a conexão entre corpo e mente.

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Jñána Mudrá

O equilíbrio corporal é essencial para aprofundar a prática meditativa, pois promove uma sensação de estabilidade interna e externa.

Ao alinhar corretamente os membros, criamos uma harmonia que reflete a tranquilidade da mente, facilitando um estado de introspecção e autoconhecimento.

Estabilidade e imobilidade

Imagine-se como uma árvore majestosa, profundamente enraizada na terra. Essa imagem de estabilidade simboliza a força interior que buscamos na prática meditativa.

Assim como uma árvore permanece firme contra ventos e tempestades, nossa prática nos ensina a encontrar estabilidade em meio às turbulências da vida.

Sentir-se absolutamente imóvel durante a meditação é essencial para canalizar as energias do corpo.

A imobilidade permite que a mente se acalme e as energias fluam, elevando a consciência a um nível mais profundo.

Quando alcançamos essa quietude, nos conectamos com nossa essência, promovendo um estado de paz interior e autoconhecimento.

Despertando o poder do viśuddha chakra

Coloque a atenção no viśuddha chakra, localizado na extremidade da coluna vertebral. A prática começa com a consciência total no viśuddha.

Ao mesmo tempo, entoe mentalmente o bīja mantra Haṁ. Repita-o de forma contínua e rítmica, sincronizando com a respiração: Haṁ, Haṁ, Haṁ, Haṁ, Haṁ.

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Essa repetição mental, ou japa, cria uma textura sonora uniforme. Sinta a vibração ressoando no chakra Vishuddha, permitindo que o mantra revele seu poder.

Para potencializar a prática, associe o bīja mantra a visualizações. Mantenha a consciência intensa e contínua no viśuddha chakra.

Imagine uma lua crescente prateada brilhando na garganta, inscrita dentro de um lótus de 16 pétalas púrpuras.

  • Concentre-se no viśuddha.
  • Entoe o mantra Haṁ.
  • Visualize a lua crescente e o lótus.

Com essa prática, você pode aprofundar sua conexão com o chakra Vishuddha, abrindo os caminhos para uma comunicação mais clara e um equilíbrio emocional renovado.

Dentro do crescente associado a este chakra, um círculo branco brilha intensamente.

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É sobre este círculo que o bīja mantra Haṁ se manifesta em uma resplandecente cor dourada, pulsando com uma energia que reverbera através dos sentidos.

Este mantra é um convite à elevação e à purificação interior.

Acima do bīja, encontramos o majestoso elefante Gaja, o veículo do chakra Vishuddha. Gaja, com sua cor das nuvens carregadas de chuva, representa a força e a sabedoria. Suas orelhas e tromba são símbolos do nāda, o som cósmico que permeia o universo.

No lado direito do elefante, senta-se a deidade do chakra, Pañcavaktra Śiva, o Śiva de cinco rostos.

Cada rosto de Śiva representa um dos cinco elementos e um dos cinco sentidos, formando uma ligação direta com o mundo físico.

Sua pele azul brilha com a serenidade do infinito. Com quatro braços, ele segura em suas mãos o:

  • Tambor dhamaru
  • Um tridente
  • Uma japamālā

E realiza o gesto abhāya, que dissipa o medo e simboliza proteção.

Śiva, o mestre do Yoga, nos guia através da prática, conectando-nos com a essência do universo.

A meditação sobre o chakra Vishuddha, visualizando o ākāśa e recitando o bīja mantra Haṁ, pode trazer uma profunda sensação de clareza e paz interior.

Śakiní: a pureza da consciência

Śaktī é uma deidade sinônimo de tranquilidade e poder, representada com cinco rostos e quatro braços, simbolizando a multiplicidade e a habilidade de transcender os limites mundanos. Aspectos Visuais de Śakiní:

  • Pele rosada que emana serenidade.
  • Vestida com um elegante sari azul claro, refletindo calma e contemplação.
  • Sentada sobre uma flor de lótus rosa, destacando a essência da pureza.

Em suas mãos, Śakiní carrega símbolos de profundo significado espiritual:

  • Caveira na mão superior esquerda, representando a transitoriedade da vida e a sabedoria adquirida pela experiência.
  • Śāstras na outra mão esquerda, as escrituras sagradas que guiam o yogi em sua jornada.
  • Japamālā na mão inferior direita, um instrumento de meditação que conecta o praticante com o divino através da repetição de mantras.
  • Aṅkuśa na outra mão direita, uma lança que simboliza o controle sobre o intelecto e os sentidos, essencial para o domínio interior.
meditação no chakra vishuddha (1)

Ao fazer ameditação no chakra Vishuddha, é crucial manter as imagens vivas na mente. Se sua imagem começar a desaparecer, reconstrua-a lentamente.

Use a respiração consciente e lenta, juntamente com a repetição mental do bīja mantra “Haṁ”. Essa prática ajuda a aprofundar a conexão com o chakra Vishuddha, promovendo a clareza de pensamento e expressão.

O crescente prateado surge como um yantra do elemento espaço, rodeado por dezesseis pétalas em um profundo tom de púrpura. O mantra Haṁ vibra no coração deste círculo branco, onde o imponente elefante Gaja brilha majestoso.

Acima dele, a poderosa presença de Pañchavaktra Śiva e Śakiní Śaktī se manifesta, cada um com cinco rostos e quatro braços, formando uma cena de pura transcendência.

Agora, visualize o chakra Vishuddha transformando-se em um lótus púrpura resplandecente, com um centro de luz branca. O lótus começa a girar lentamente, formando um vórtice de energia que gira com intensidade inebriante.

Se jogue nesse redemoinho, observe o sentido do giro, sentindo a vibração da energia primordial que pulsa através de cada célula do seu ser. Este estado de consciência é intenso e contínuo.

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Aos poucos, a imagem do chakra Vishuddha se dissipa. Finalize a meditação mantendo os olhos cerrados, atento ao aqui e agora, aos sentimentos que emergem, ao impacto da prática e ao ambiente em que se encontra.

Movimente-se lentamente, deixe o corpo despertar suavemente. Abra os olhos. A prática de meditação está completa.

  • Sinta a energia circular dentro de você.
  • Esteja presente no momento atual.
  • Mantenha a conexão com a sua essência interior.

As práticas de meditação nos chakras, especialmente no viśuddha, exigem cautela e respeito pelas tradições ancestrais. O conteúdo apresentado aqui não tem o objetivo de substituir a orientação de um professor experiente.

Conclusão

O autoconhecimento é uma jornada poderosa que nos permite explorar as profundezas de quem somos realmente.

A prática regular da meditação no chakra Vishuddha, desbloqueia novas camadas de crescimento pessoal, promovendo clareza e estabilidade emocional.

À medida que nos tornamos mais conscientes de nossos pensamentos e sentimentos, descobrimos uma nova forma de viver, mais alinhada com nosso verdadeiro eu.

Continue a prática, permitindo que cada sessão de meditação seja um passo em direção a um estado de paz e realização interior.

Namastê!

Veja como fazer a meditação nos demais chakras:

8 – Meditação no Sahasrara Chakra

7 – Meditação no Soma Chakra

6 – Meditação no Chakra Ājña

5 – Meditação no Chakra Vishuddha

4 – Meditação no Chakra Anāhata

3 – Meditação no Chakra Manipura

2 – Meditação no Chakra Svādhiṣṭhāna

1 – Meditação no Chakra Muladhara

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